Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Ante essa situação, os porcos-espinhos resolveram juntar-se em grupos, para assim se agasalhar e se proteger mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor, e decidiram se afastar uns dos outros.
Por isso começaram de novo a morrer congelados, e precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.

Moral da história:
O melhor relacionamento não é o que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.
4 comentários:
Perfeito!
A parábola do porco-espinho pertence ao filósofo alemão Arthur Schoppenhauer em seu último livro, "Parerga e Paralipomena" (1851).
estremamente lindo essa comparação se todos aceitassem os espinhos dos outros e caminhassem juntos,realmente se viveria em sociedade.
Talvez a dificuldade é que precisamos aceitar que também nós temos espinhos, e só conseguimos ver os dos outros.
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