segunda-feira, 2 de maio de 2011

Logos de CRAS ao longo do Brasil

Os centros de referência de assistência social têm ido aparecendo ao longo do Brasil, definidos por políticas públicas e administrados pelos municípios, em parceria com o governo federal. Sejam eles CRAS (de proteção social básica) ou CREAS (focados em certos programas de proteção social especial de média complexidade), buscam chegar aos usuários de diversas formas, como a busca ativa e a divulgação informal pessoa a pessoa.

A publicidade é uma opção pouco utilizada, talvez porque a clientela da assistência social não seja tradicionalmente muito focada por campanhas públicas, ou porque a própria publicidade tenha um viés comercial em nossa sociedade.

Em todo caso, o uso de logos especiais já começa a ampliar-se nos serviços públicos. Um desenho simples com uma casa e figuras humanas em cores serve de base para difundir a imagem dos CRAS ante a população-alvo.

Alguns exemplos encontrados na internet são os de Itápolis (SP), Utinga (BA) e Sertanópolis (PR), nas três imagens desta nota, nessa mesma ordem.

Em todas elas, uma casa simboliza proteção e segurança, um sol brilhando sugere que as oportunidades positivas podem surgir para todos, independentemente da história ou da situação presente, e as pessoas são representadas por duas grandes e uma pequena, simbolizando homem, mulher e criança. O céu, a terra e o ser humano.

O conceito de família nuclear é bem simples e preciso, mas é uma referência, ainda que ideal, um modelo a ser alcançado pela vivência e pela convivência. Sabemos que na realidade social costumam faltar os representantes concretos de pai e mãe, mas na mente humana persistem esses símbolos, que são a figura adulta de nosso próprio sexo ou gênero, e a figura adulta do sexo oposto.

Essas são as pessoas a serem atendidas pelo sistema: nosso lado adulto e nosso lado criança, o ser independente em permanente emancipação e desenvolvimento, e o ser carente, em processo de aquisição de instrumentos pessoais.

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