quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A equipe inicial do Pop-Rua

Sexta-feira 4 de fevereiro, recém-chegada de férias a coordenadora Sílvia Chaigar, ficou definida a equipe inicial do projeto CREAS Pop-Rua de Pelotas (Centro de Assistência Social para População de Rua) com duas assistentes sociais, um psicólogo e uma educadora social. Naquela manhã tivemos nossa primeira reunião (foto abaixo), que foi uma conversa para lançar ideias e conhecer nossas disposições pessoais. A partir da direita: Beatriz Garcia, Mariglei Argiles, Aline Silva e Francisco Vidal.

Cada um de nós tem alguma qualificação profissional em sua área, seja em serviços de média ou alta complexidade social/mental, mas nenhum traz experiências com população de rua, que é uma área de trabalho nova para muitos técnicos.

No entanto, já estamos pesquisando informações e esboçando um plano de ação. Experiências valiosas nos foram relatadas por Aline Leal, psicóloga que desde junho passado vinha pensando no projeto e participou de um encontro de CREAS em São Leopoldo (nesta nossa reunião ela esteve presente e bateu a foto).

Para contribuir mais ainda nesta pesquisa foi aberto este blog, destinado a embasar o trabalho do CREAS Pop-Rua de Pelotas e manter a comunidade informada. O endereço é fácil [poprua.blogspot.com] mas o Google não ajuda a achar.

Segundo a Norma Operacional Básica do SUAS, cada centro de referência especializado (CREAS) com capacidade de atendimento para 80 pessoas requer (além dos 4 acima citados): um coordenador próprio, um segundo psicólogo, um advogado, 4 profissionais para abordagem e dois administrativos (baixe aqui o documento NOB-RH 2007, v. pág. 22). Calcula-se que em Pelotas haja entre 150 e 200 moradores de rua, de acordo às porcentagens já observadas em cidades de mais de 250 mil habitantes. Comparando com metrópoles, somos uma cidade pequena, mas isso não significa que este trabalho seja fácil ou rápido.

Pela norma oficial para municípios em Gestão Plena, estamos ainda com um terço da equipe mínima de 12 funcionários, mas é preciso começar com pouco e esperar o andar da carruagem. Como seria se já de saída tivéssemos uma dupla de psicólogos, uma de assistentes sociais, uma de educadores, um enfermeiro e um advogado? Luxo demais?

Após a primeira saída de campo (visita à Casa de Passagem, na terça 8), tivemos nossa segunda reunião no CREAS, na quinta 10 (última foto, tomada por Márcia, psicóloga do CREAS), quando esboçamos por escrito as linhas gerais do projeto. Ele deve passar por outras opiniões até ser apresentado ao Conselho Municipal de Assistência Social.

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